Como namorar sem pecar
Namoro
Definição - Fase de conhecimento social e amoroso entre um homem e uma mulher que pretendem se casar. Segundo o Dr. Aurélio significa dentre outros, cativar, amar, cativar, atrair, cortejar, etc. Para alguns teólogos é a fase do conhecimento.
Namoricos
Atualmente, de acordo com a Região, existem muitas palavras de indicam um namorico. Flerte, paquera, esbarro, esbarrão, tapa, xaveco, ficar, etc. Entendendo que estes tipos de ajuntamento não se enquadram nos padrões ético-cristãos.
Namoros não recomendáveis
Namoro à moda mundana como fazem alguns famosos. Muitos são arranjados ou simplesmente por interesses; outros não menos perigosos como: Interesse dos pais, Cobertura financeira.
Namoro do cristão
Os namorados se relacionam compromissados visando a um futuro noivado e matrimônio dentro do modelo social familiar, priorizando um profundo amor, e nunca a paixão.
?Epístola de Paulo aos namorados?
Seria mais cômodo se o Apóstolo Paulo tivesse escrito uma Epístola aos namorados e constasse: ?O rapaz, ao atingir a maioridade e quiser namorar, deverá amar preferencialmente uma moça, membro de sua denominação cristã; em seguida comunicar o seu interesse aos seus pais, que, se de acordo, comunicará ao pastor presidente?. Seria bom? Claro que não, o melhor é o que está posto. O jovem o direito de escolha. Deus por Sua Sabedoria o paradoxo - Por Soberania faz o que quer e pelo Arbítrio o jovem escolhe.
Padrão
Alguns líderes espirituais que proíbem aos namorados andar de mãos dadas, abraçar, encontrar-se a sós, beijo na boca. Alguns limitam a idade, outros conferem a situação no rol de membros, etc. Creio que os verdadeiros guardiões devem ser os próprios pais ou seus prepostos. Eles têm maior conhecimento e podem atuar dentro das verdadeiras necessidades e nos assuntos íntimos.
Não existe um código de conduta para namorados, mas alguns princípios, se forem observados, certamente irão contribuir em muito.
Antes
? Orar a Deus para que o coração não se enamore pela pessoa errada;
? Procurar alguém que confesse a mesma fé;
? Ter cuidado com as profecias dos Vasos;
? Não desprezar conselhos dos pais.
Durante
? Ter uma vida de oração, leitura da Palavra de Deus e jejum;
? Participar de todos os eventos possíveis programados para a juventude da igreja;
? Observar horário e dias do namoro;
? Evitar ficar a sós ou em local suspeito;
? Não conversar sobre quaisquer assuntos que despertem a libido;
? Não se expor com assuntos que possam deixar desconfortável caso o namore termine;
? Solicitar ajuda aos pais ou preposto, ou o pastor responsável para assuntos de difícil decisão;
? Ser fiel e amar sinceramente, ?tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai?. Fp 4.8
? Só proceder de forma exemplar para o mundo, ?Vós sois o sal da terra... a luz do mundo?, Mt 5.13,14.
? Só tratar de assuntos relativos ao noivado quanto estiver certo da decisão de casar.
Depois
Caso venha terminar o namoro
? Não comentar com terceiros sobre o namoro;
? Não divulgar defeitos ou virtudes;
? Continuar amigos e manter o respeito como da forma anterior.
Terminando um namoro
O período de namoro é visto pela sociedade como um compromisso menos relevante do que o noivado; o que pode ser conferido ao observar a pouca repercussão resultante do seu fim. Portanto, o casal não deve continuar, se perceber que não tem motivação que o leve até o fim.
Castidade
Os namorados e os noivos devem permanecer castos até a celebração do seu matrimônio. Os que perderam a sua virgindade antes de aceitar a Cristo como Salvador, ou por outros motivos, não estão isentos deste dever; devem se guardar até à celebração do seu matrimônio. Por outro lado quando o casal se controla nas carícias sensuais acaba valorizando em muito a sua lua-de-mel. Convém fazer uma analogia das jóias preciosas que as guardamos melhor quando valem mais.
Dia dos Namorados ? é uma importante data comemorada a 12 de junho.
Amor e a Paixão
Na visão do Professor, Pr. Ivan da Silva de Souza
Amor - É controlado, É gradativo, Esfria lentamente, Não se transforma em ódio, Busca a qualidade do caráter, Apresenta-se como de fato o é, Procura dar mais do que recebe,
Paixão - É descontrolada, É súbita do início e término, Esfria subitamente, Transforma em ódio, Busca só a aparência, Não se apresenta como o é de fato, É egoísta.
O jugo desigual
O jugo, ou canga é uma peça de madeira, de formato simétrico, que se coloca no pescoço dos bois; tem cordas ou correntes amarradas para puxar o carro ou arado. A formação de juntas com animais diferentes comprometerá o seu desempenho por serem incompatíveis. A Palavra de Deus se posiciona claramente sobre a necessidade de igualdade de jugo. ?Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis? 2 Co 6.14 ?Com boi e com jumento juntamente não lavrarás? Dt 22.10. ?não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo, não semearás semente de mistura, e veste de diversos estofos misturados não vestireis? Lv 19.19.
Avaliação de compatibilidade
Durante o período de namoro deve fazer uma séria avaliação das possíveis desigualdades. No começo do relacionamento é mais fácil fazer ajustes para evitar um maior sofrimento no futuro.
Algumas desigualdades que devem ser consideradas e tratadas
Religiosa, Profissional, Social, Cultural, Lazer, Psíquica, Física.
Pontos de vista
Primeiro ? O cristão não deve, de forma alguma, namorar ímpios. Este grupo usa como respaldo o texto de Paulo em 2 Co 6.14-17.
Segundo ? A decisão é pessoal. Cada caso é um caso. Deus pode tocar no coração do não convertido e torná-lo um verdadeiro cristão ao longo do processo.
Terceiro - Define radicalmente que a comunhão entre crente e descrente no namoro não tem nada a ver. Citam, ?De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus?, Rm 14:12.
Dizem que em toda regra há exceção, entretanto é mais seguro ficar com o primeiro grupo.
Eu dependo da graça de Deus.
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- Trate o seu casamento de forma singular.
- Jogue fora, de vez em quando, o resto de lixo do seu casamento.
- Ajuste as finanças como um bem comum.
- Revigore a comunicação familiar.
- Descubra a alegria do lazer familiar.
- Exercite o diálogo conjugal até o fim.
- Realizem novas luas de mel sem os filhos.
- Apresente a sua voluntariedade nos serviços domésticos.
- Continue incentivando sua relação afetivo-sexual.
- Partilhe com o cônjuge e seus filhos toda experiência do seu crescimento espiritual bíblico.
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2º - Quando estiver à mesa ou reuniões da família, faça comentários ou críticas ao ensino do pastor ou líderes. Com isso seu filho crescerá não tendo respeito por eles, nem dando créditos aos seus ensinos.
3º - Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro. Afinal que valor há em aplicar princípios da palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar.
4º - Gaste diante da TV todo seu tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para a leitura da Bíblia e oração. Basta apenas orar na hora das refeições. Com certeza seu filho aprenderá que, orar e estudar a palavra de Deus não tem nenhum valor pra você.
5º - Comente a vontade a vida dos outros membros da igreja, depois ao encontrá - los na igreja, apresse - se a cumprimentá - los com um largo sorriso. Com isso seu filho terá a impressão de que a vida cristã é pura hipocrisia e não deseja seguir o mesmo caminho.
Incentive seu filho a estar sempre participando das nossas reuniões para com isso vir a receber a palavra de Deus.
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“Pai” significa ser discipulador! E o verdadeiro discipulado significa participar no processo de formar Cristo em outras pessoas. Começa em casa. Sou o primeiro responsável para tornar meus filhos súditos do Rei Jesus. Onde já se viu um discipulado acontecer sem o contato constante e íntimo?
Tentamos hoje com nossos muitos modismos, mas não conseguimos. Para Jesus formar discípulos, exigiu-se dele 24 horas por dia durante 3 anos!
Tentamos escapar, criando palavras como “mentor”, pois reconhecemos que não somos suficientemente abertos, transparentes, vulneráveis ou perfeitos (!) para outras pessoas nos observarem de perto. Criamos “programas” de discipulado para tentar resolver isso. Ao mesmo tempo ignoramos o contexto ideal que temos para deixar uma marca profundíssima na vida de outros—nossos filhos!
Quando olhamos para a Bíblia, logo nos seus primeiros capítulos, percebemos que se espera que a imagem de Deus nos pais (Gn 1.27,28) seja reproduzida nos filhos (Gn 5.1-3). Portanto, a preocupação principal dos pais deve ser criar filhos à imagem de Deus (a imagem de Deus resgatada) e depois permitir que Deus mesmo, pelo Seu Espírito, desenvolva os papéis da verdadeira masculinidade e feminilidade conforme Ef 5:22-31.
Infelizmente, o Inimigo continua seu ataque feroz contra a imagem de Deus (1 Pd 5:7; Ap 12:9,10). E como ele não pode atacar diretamente a Deus, sua estratégia é atacar ao homem, feito a imagem de Deus, desfigurando-o por meio das tentações e do pecado. É como se o homem fosse um espelho refletindo a glória de Deus, mas, que, de repente, o diabo vem e nele lança sua lama. A lama que o diabo lança no espelho impede-o de refletir perfeitamente a glória de Deus. O mesmo tem acontecido com as famílias: elas são alvo da lama diabólica.
Haverá algum meio de se limpar a lama jogada nos espelhos individuais e familiares? Sim!
Jesus veio resgatar a imagem de Deus no indivíduo e na família pela sua obra na cruz (2 Co 5.17-21).
Em Jesus, pelo poder do Espírito, a verdadeira masculinidade e feminilidade podem ser resgatadas (Ef 5.18-6.4).
Será que ser Homem significa ser bom de briga, artilheiro no futebol e ter capacidade de consertar qualquer problema mecânica? Ou ter “pelos no peito” e conquistar muitas garotas são provas da verdadeira masculinidade?
E quanto às mulheres, será que ser uma boa cozinheira é sinônimo de ser feminina? Ou ter um corpo “malhado” e ser sedutora são as marcas da verdadeira feminilidade?
A verdade é que as pessoas têm seus conceitos formados muitas vezes pelos amigos ou pela mídia e, portanto, suas bases neste assunto são seculares e mundanas.
A verdadeira definição de masculinidade e feminilidade é uma questão, segundo a Bíblia, do coração — um coração que segue o padrão de Deus traçado para ambos os sexos, especialmente no contexto do casamento.
Permitamos que Deus defina nossa sexualidade, e não a cultura. Em sua Palavra, Deus define o homem como sendo o “líder-servo” do lar, que ama, protege, providencia, educa, cuida e disciplina; e a mulher como sendo a “auxiliadora idônea”, que cuida do lar, cria seus filhos, ama-os e ao marido (Confira: Gn 2:15-18; Pv 31:10-31; Ef 5:21-31; 1 Pd 3:1-7; 1 Tm 3; Tito 2:1-5).
Deus mesmo que nos deu a definição exata de nossos papéis como homens e mulheres, também nos deu, por meio da família, o privilégio de ensinar aos nossos filhos estes mesmos papéis. Provérbios 22.6 nos diz:
Com isso Salomão quer nos mostrar que criar nossos filhos à imagem de Deus exigirá treinamento e dedicação (Dt 6:4-9; Sl 78; Ef 6:4). Dedicação para abrirmos pacientemente uma “trilha” para nossos filhos e treiná-los perseverantemente para seguirem esta trilha aberta. É um processo abrangente que demanda muito do nosso tempo, mas, se queremos de fato formar nossos filhos, devemos investir neles a maior quantidade de tempo possível com qualidade. Embora durante este demorado processo devemos ser sensíveis à natureza de nossos filhos, em nenhum momento podemos esquecer que nosso dever nele é sermos “pró-ativos”. Ou seja, os pais devem antever as situações e buscarem sabedoria na Palavra para se prepararem para enfrentá-las, visto que o caminho natural da criança é estultícia e vergonha (Pv 29:15, 22:15). Todavia, este esforço para criar nossos filhos à imagem de Deus traz sua recompensa: a alma dos pais experimentará delícias! (Pv 29.17).
Gostaria de sugerir ao leitor dez idéias práticas que têm sido muito úteis para nós na criação de nossos filhos:
- Liberdade Apropriada (Pv 29.15):
- Demonstrar carinho por meio de contatos físicos:
- Palavras de afirmação e encorajamento( Ef 4.29):
”Realmente você é uma mocinha”
“Você está se tornando um homem de Deus”
“Tenho muito orgulho de você ser meu filho”
“Você parece mais e mais com a sua mãe (seu pai)”
- Ensino Formal e Informal ( Dt 6.4-9 ):
- Promova “Encontros Familiares”:
- Promova também Encontros Particulares:
- Crie para os filhos “Heróis Evangélicos”
- Desenvolva Projetos e Interesses particulares da Família:
- “Rito de Passagem”:
- Envolva sua família em ministérios na Igreja:
Quando Deus planejou a família, Ele tinha em mente criar as melhores condições para que a vida humana fosse plena de significado e realizada. Quando assumimos a vontade de Deus para a nossa família, na dependência Dele, estamos aceitando uma oportunidade real e verdadeira de vivermos felizes e realizados. Olhando por esse prisma bíblico, criar nossos filhos à imagem de Cristo não é um fardo, mas, sim, um grande privilégio.
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O Papel da Esposa
Quando Deus criou o casamento em Gênesis, deixou claro que não se trata de uma união entre um homem e uma mulher apenas para que os dois sejam felizes e tenham algum tipo de benefício pessoal. Mas vemos que Deus criou a mulher para que esta fosse uma auxiladora, ou seja, que ajudasse o homem a cumprir a missão que Deus havia dado à humanidade. Então, o casamento é a união entre um homem e uma mulher para que estes se ajudem mutuamente a cumprir a missão de glorificar a Deus.
Por isso, precisamos buscar na Palavra de Deus qual é o papel do marido e da esposa, de modo que cada um possa ajudar ao outro e dar sua contribuição para o casamento. Vejamos, neste estudo, qual é o papel da esposa.
Entre os cristãos a quem Pedro estava escrevendo estava acontecendo algo: algumas mulheres casadas estavam se convertendo. Naquela época, quando uma mulher tomava uma decisão, ela não podia esperar que o marido a seguisse, porque o marido era indiscutivelmente a autoridade na família. Era ele quem dava a direção ao casal e ao resto da família e não a mulher. O que provavelmente estava acontecendo é que algumas mulheres se converteram e estavam querendo convencer (conquistar – através de palavras) os maridos a seguir a mesma fé.
Porém, o texto de Pedro nos mostra que a mulher contribui para a glória de Deus através de um relacionamento submisso ao seu marido.
Vejamos como a submissão pode contribuir para um casamento forte, que glorifica a Deus.
- A submissão ao marido segue o PADRÃO DE DEUS para o casamento (v.1a).
Existem vários outros textos bíblicos que mostram que o padrão de Deus para a mulher dentro do casamento é a submissão (Gn 3.16; 1 Co 11.3; 14.34; Ef 5.22-24; Cl 3.18; 1 Tm 2.11,12; Tt 2.5).
Veja o que diz 1 Co 11.3:
Mas submissão não significa ser inferior ao homem, ou que a mulher tem menos valor dentro da família, mas sim que, dentro do lar, o marido foi colocado por Deus como sendo a autoridade final.
E podemos perceber isso até mesmo dentro da Trindade. Temos três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Os três são igualmente Deus, mas, no entanto, existe uma hierarquia de autoridade entre Eles, na qual o Pai está acima. O fato de Jesus estar abaixo nesta hierarquia não significa que Ele é menos Deus, ou menos importante. O mesmo se aplica à mulher dentro do casamento.
A nossa sociedade afirma que todos os seres humanos são iguais perante a lei. Não existe alguém que tenha mais valor do que outro. No entanto, existe diferença de autoridade entre as pessoas. Um juiz, como pessoa, posui o mesmo valor do que eu, mas por causa de sua função, ele tem autoridade sobre mim, e eu devo me submeter a ele. É isso que ocorre dentro do casamemento.
Esta diferença de autoridade não é algo cultural, pertencente a uma sociedade machista, mas é algo para hoje, no século XXI, pois foi algo estabelecido por Deus na criação, numa época em que ainda não existia cultura:
Deus criou a mulher para auxiliar o homem no cumprimento de sua missão (Gn 2.18);
O padrão de Deus foi desvirtuado pelo pecado (a mulher não seria mais amorosamente liderada, mas opressivamente dominada – Gn 3.16)
"E ao homem declarou: "Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida." Gn 3.9,17
Um funcionário de uma empresa que possui grande autoridade vai ser mais cobrado do que aqueles que estão abaixo dele. Se eu sou o lider de um grupo de pessoas e tenho sob minha responsabilidade um determinado projeto, se fracassar eu responderei por isso diante dos meus chefes. A mesma coisa acontece na família. É o lider da família que irá responder diante de Deus pelo que aconteceu dentro do lar. Se pensarmos desta maneira, a submissão não é algo tão ruim assim.
Mulheres, vocês podem glorificar a Deus através do seu casamento obedecendo ao padrão Deus para vocês, que é a submissão. Vejamos algumas sugestões de como as esposas podem fazer isso:
- A submissão ao marido é um BOM TESTEMUNHO (v.1b,2).
Pedro mostra que a submissão é um bom testemunho. O marido descrente não é alcançado por palavras, mas por um comportamento transformado. É o modo de vida da esposa ganhando o marido para a fé sem a necessidade de palavra alguma. Desse modo a esposa consegue dar testemunho de sua fé e ao mesmo tempo permanecer submissa ao marido.
Naquele contexto, quando o marido se convertia, toda a família seguia a mesma decisão por causa de sua autoridade no lar. Por outro lado, quando uma mulher se convertia, ela não poderia contar com o fato de que o marido tomasse a mesma decisão.
Um perigo que poderia acontecer é uma mulher se converter e querer convercer o marido a fazer o mesmo. Isso seria uma demonstração de insubmissão, pois a esposa estaria conduzindo o casal. Por isso Pedro fala para o mulher não tentar convercer o marido através de palavras, mas através de uma vida transformada que pudesse convercer o marido de que a nova fé da esposa realmente era verdadeira. Existe outra forma de se evangelizar alguém, mesmo sem o uso excessivo de palavras. E o segredo apontado por Pedro é: “você pode ganhar seu marido através de seu comportamento”. A submissão é, portanto, uma forma de testemunho.
A Bíblia mostra (Gn 3.16) que um dos efeitos do pecado seria o desejo da mulher dominar o seu marido. A carta aos Efésios mostra que os efeitos do pecado só são revertidos quando estamos cheios do Espírito Santo. Desse modo, uma esposa submissa ao marido dá testemunho de ser uma mulher que tem uma vida de intimidade com Deus.
Mas se você já tem um marido cristão, como aplicar isso à sua vida? O foco de Pedro está na tentativa da mulher em convercer o marido e conduzir o casal e a família. Mas as esposas podem aplicar isso às suas vidas de várias formas:
Como você tenta convercer seu marido de alguma coisa? Você insiste no seu ponto de vista até ele se cansar e fazer o que você quer?
Você age de forma independente, sem consultar o seu marido? Como hoje as mulheres são mais independentes financeiramente, podem simplesmente fazer o que quiser sem se importar com a opinião do marido
A Bíblia ensina que você não deve fazer isso. Deixe seu marido liderar! É claro que a mulher tem o direito de dar sua opinião e de tomar muitas decisões sobre vários assuntos. Mas cuidado para não se tornar insubmissa.
- A submissão ao marido demonstra um CORAÇÃO TRANSFORMADO (vv.3-6).
A beleza da mulher deve ser interior e não apenas exterior. O mundo enfatiza apenas a beleza física, mas a Palavra de Deus destaca o coração. As mulheres de nossos dias estão cada vez mais preocupadas com a forma física (botox, piling, lipoaspiração, plástica, cosméticos, academias, etc.), mas também estão cada vez mais vazias em seu interior, pois se preocupam apenas com a aparência e deixam de lado a vida espiritual. Como as mulheres cristãs estão se produzindo para os seus maridos? Com o que estão contribuindo para o relacionamento conjugal? O apóstolo Pedro diz que não é no aspecto exterior que deve estar a beleza da mulher, mas no seu interior.
O texto mostra que a beleza interior a que Pedro se refere está intimamente ligada à submissão. As mulheres santas do passado, que tinham esta beleza interior, eram submissas.
Além disso, o texto bíblico mostra duas características que devem estar presentes neste coração transformando: mansidão e tranqüilidade. A palavra mansidão usada aqui, transmite a idéia de aceitar sem disputar ou resistir. Muitas vezes é difícil para uma esposa aceitar a liderança do marido sem resistir, especialmente se o marido for um mau líder. Lembrem-se sempre de uma coisa: você não pode mudar seu marido! A única coisa que você pode fazer é mudar você mesma e a forma como você reage a seu marido. Boa parte dos conflitos nos relacionamentos está no fato de que as pessoas tentam mudar as outras e não a si mesmas. Mudar a nós mesmos está ao nosso alcance, mas mudar ou outros é algo que depende deles e de Deus.
Pedro cita o exemplo de Sara, que chamou seu marido de senhor. A palavra usada por Sara em Gn 18.12 é adonai, que significa senhor, mestre, autoridade e que muitas vezes é aplicada ao próprio Deus.
Vivemos numa época em que a submissão é vista como algo humilhante, fruto de uma sociedade machista. E o que vemos cada vez mais são mulheres e homens fora do papel que Deus lhes deu dentro do casamento. As pessoas se orgulham da liberdade que conquistaram, mas os resultados disso valeram a pena? (conflitos, divórcio, famílias destruídas e a glória de Deus no casamento está sendo afetada). Deus tem algo muito melhor para nós e as esposas têm um papel fundamental nisso (assim como o homem). Sejam submissas, pois esta é a vontade de Deus!
Um time de futebol só alcança a vitória quando cada jogador sabe o seu lugar dentro de campo, e o desempenha o seu papel no grupo corretamente. Da mesma forma, não podemos esperar que uma família seja bem sucedida se os seus integrantes nem ao menos sabem quais são suas responsabilidade perante Deus. É necessário, portanto, buscarmos compreender através da Bíblia o que Deus espera de cada um. Comecemos com o papel do marido.
Pedro ensina que o marido contribui para a glória de Deus no casamento através de um relacionamento amoroso com sua esposa.
O texto acima nos mostra duas palavras-chave para os maridos cumprirem adequadamente o seu papel dentro do casamento.
- CONVIVÊNCIA: O marido deve conviver no lar com sabedoria (v.7a).
Algo que, infelizmente, é comum a vários maridos no casamento é a ausência. Muitos maridos são ausentes no relacionamento por causa do trabalho ou apenas por falta de interesse. Existem aqueles que trabalham o dia inteiro e quando saem do trabalho preferem ir a um bar ou assistir futebol na casa dos amigos. Mas existem aqueles que, apesar de estarem presentes fisicamente no lar, estão ausentes emocionalmente, pois vivem diante da televisão e não se relacionam com sua esposa e filhos.
A expressão “do mesmo modo” pode significar que, de certa forma, o homem debe agir com submissão, da mesma forma que a mulher e os servos mencionados anteriormente no texto bíblico. Dentro do contexto, esta atitude demonstra não ser de obediência, mas de conceder à mulher o valor necessário. O texto afirma que o marido deve dar “honra” à mulher, que é a mesma palavra usada para indicar a atitude do cristão em relação ao rei (2.17).
A idéia que Pedro quer transmitir aos maridos é que eles devem conviver com suas esposas. Mas não se trata apenas de estar junto, mas também de se relacionar com elas com conhecimento ou sabedoria (vamos ver o que isso significa mais tarde). Então, Pedro está ensinando que os maridos devem ter quantidade e qualidade de tempo com suas esposas. Não é só estar junto sem dar atenção, mas também não dar atenção só de vez em quando. Isso deve ser uma prática comum e regular dos maridos.
Não vale a pena conquistar o mundo (negócios) e perder a sua esposa e família. Dedique tempo à sua esposa. Não precisa ser horas do seu dia, mas planeje-se para sempre ter tempo para ela. Aqui vão algumas sugestões:
1. Tempo de sofá: Pode ser apenas quinze a vinte minutos do seu dia para você sentar com sua esposa e perguntar como foi o dia dela e ouvi-la.
2. Tempo devocional: O marido também é o líder espiritual da família. Separe um tempo para orar e ler a Bíblia com sua esposa para que vocês possam crescer juntos.
3. Tempo de lazer com a esposa: De vez em quando, saia com sua esposa para passear sem os filhos. Pode ser algo simples.
- HONRA: O marido deve tratar a esposa com honra (v.7b).
Pedro explica aqui o que significa conviver com a esposa com conhecimento. Significa que os maridos devem tratá-las com honra, como parte mais frágil. O grego usa a expressão “como vaso frágil”. Existem vasos que são verdadeiras obras de arte. Eles são valiosos e delicados, e por isso precisam ser manuseados com muito cuidado. Recentemente encontrei na internet um vaso chinês antigo para vender. Ele custava quarenta mil reais. Com certeza ele é manuseado com extremo cuidado pelos seus donos, pois é frágil de grande valor. Nossas esposas são assim também: frágeis e preciosas, e precisam ser tratadas desta forma.
Assim, quando Pedro afirma que os maridos devem viver a vida comum do lar com conhecimento, ele está dizendo que, no relacionamento com sua esposa, o marido deve tratá-la com honra levando em conta algumas verdades: 1. A mulher é a parte mais frágil da relação. 2. A esposa (cristã) compartilha da mesma graça de Deus (salvação).
1. A mulher é a parte mais frágil da relação: Isso não significa que a mulher é inferior, mas simplesmente que, em certos sentidos, a mulher é mais delicada que o marido. Existem pelo menos duas áreas em que isso é verdade. A mulher é mais delicada fisicamente e emocionalmente. Por isso, ao se relacionar com sua esposa lembre-se sempre disso. Não a trate com agressividade física. A mulher também é mais frágil emocionalmente. Normalmente elas são mais emotivas. O homem não é assim e por isso ele trata sua esposa como se fosse um outro homem. Não dá demonstrações de carinho e afeto, fica bravo quando a mulher chora. É aí que os conflitos surgem e os homens adquirem o rótulo de “insensíveis”.
2. A esposa compartilha da mesma salvação: o marido deve conviver com sua esposa (cristã) lembrando-se que ela compartilha, junto com ele, da graça de Deus agindo em sua vida. Mais uma vez a Bíblia está mostrando que as esposas não são inferiores aos maridos no casamento. Pedro destaca a igualdade das mulheres no que se refere ao relacionamento com Deus. Elas igualmente defrutam desta graça. Devemos tratá-las, portanto, como alguém que tem os mesmos privilégios.
Portanto, honre sua esposa. Dê a ela o devido valor dentro da família.
Os maridos são verdadeiros pastores de suas esposas. Isso é verdade porque Pedro nos mostra que a forma pela qual o marido se relaciona com sua esposa tem sérias conseqüências espirituais.
Quando o marido não valoriza a esposa e não a trata com o respeito e dignidade adequados, a comunhão entre o casal é prejudicada e, conseqüentemente, a vida espiritual (comunhão com Deus) é afetada.
Isso pode ser especialmente percebido na interrupção da vida de oração do casal. Pedro mostra que a conseqüência de não tratar a esposa adequadamente é a interrupção das orações. A idéia é que, quando o marido não cumpre corretamente seu papel no casamento, a comunhão com a esposa é quebrada, e conseqüentemente, a comunhão com Deus, pois as suas orações serão impedidas.
Todo o ensinamento de Pedro que vimos até agora pode ser resumido no que diz Colossenses 3.19:
Cl 3.19-Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura.
Os maridos devem amar suas esposas. O amor na Bíblia não se trata de um sentimento. Sentimentos são instáveis. Para a Bíblia o amor é a disposição para fazer o que é o melhor para o outro, e este é o compromisso que precisamos ter com Deus e com nossas esposas.
Nós, maridos, precisamos periodicamente relembrar nosso papel dentro do lar. Se cada um de nós cumprirmos adequadamente nossa responsabilidade, com a ajuda de Deus, seremos um número a menos no porcentual de famílias destruídas.
Ela respondeu, "Cada vez que eu quis apontar alguma falha sua e você não me deu ouvidos, eu coloquei um ovo na caixa."
"Puxa" pensou o marido, contente consigo mesmo, "isso não é tão ruim. Somente três ovos em catorze anos de casamento! Mas de onde vieram os trezentos reais?"
Não é fácil receber críticas. Estremece nossa segurança, balança nosso bem-estar. Mesmo assim, a maneira pela qual respondemos à crítica revela muito sobre quem somos--talvez mais do que queremos saber. Nossa resposta à crítica determina se ficaremos estagnados, parados no tempo, ou se realmente vamos crescer individualmente e em nossos relacionamentos familiares.
Talvez ninguém esteja escondendo ovos de você. Mas será que você sabe receber críticas, e aproveitá-las para seu bem? Você coloca a crítica a seu serviço, ou se torna escravo dela? Não é de surpreender o fato de que a Bíblia fala muito sobre este assunto; só o livro de Provérbios menciona mais de 70 vezes esta marca da pessoa sábia, que sabe ouvir ensino, conselho, repreensão e...crítica! Destes textos e outros podemos descobrir três passos que devemos dar quando criticados, que farão nossos lares muito mais tranqüilos e sábios.
Provérbios nos aconselha a OUVIR antes de responder à crítica:
A crítica melhora nosso caráter, e nos prepara para enfrentar novos desafios no futuro. Aponta defeitos que podem prejudicar nosso progresso. Aquele que não sabe receber críticas já parou de crescer!
A crítica serve como as placas de advertência no trânsito. O semáforo amarelo nos adverte "Cuidado! Prepare-se para parar!" Interpretamos "Cuidado! Se não você correr agora, será tarde demais!" Ignorar as placas de advertência pode ser muito perigoso, especialmente no lar. Nenhum relacionamento fracassa de um dia para outro. Sempre há luzes vermelhas que começam a piscar, nos advertindo de que algo está errado. Mas muitas vezes passamos correndo, prejudicando relacionamentos e a nós mesmos.
Como já mencionei nesta coluna, anos atrás tive o privilégio de viajar para a África, para uma colônia de pessoas leprosas. Vi os resultados trágicos daquela doença e aprendi a valorizar a dor. A lepra ataca o sistema nervoso, e a pessoa perde sua sensibilidade à dor. Mas ao invés de ser uma bênção (imagine não ter mais dor!), a ausência de dor leva a pessoa a ter feridas graves, perdendo dedos, braços e pernas porque não sente mais aquele alerta de que algo está errado no corpo. O fato é que a crítica dói, e ninguém gosta de dor. Fazemos de tudo para evitá-la. Mas quando fugimos da dor de crítica, corremos grandes riscos de estagnar o desenvolvimento de relacionamentos sadios, especialmente no lar. Precisamos aprender a receber correção, mesmo que doa, como sendo um ato de amor.
Tiago acrescenta: "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos." Que pena olhar no espelho da Palavra (ou da crítica), ver quem somos, e depois virar as costas dizendo "Sou assim mesmo. E daí?" A crítica é uma marca do amor de Deus em nossa vida! Precisamos andar seguros de quem nós somos em Cristo (Ef 1-3). Assim, descansaremos na soberania de Deus que nos proporciona a crítica para nos manter humildes e ensináveis, pessoas que continuam crescendo na Sua graça.
Quem não vive pela graça de Deus mas, sim, pelo desempenho, está condenada a uma vida de comparação com os outros, ira, desânimo, mentira e fuga. Terá que usar máscaras para fingir ser o que não é. Essa vida hipócrita não é a vida de quebrantamento e humildade constante que o Senhor Jesus requer (Mt 11.28-30). Para realmente crescermos em sabedoria, precisamos recebê-la com um espírito de humildade e gratidão, com dependência total na graça de Deus revelada no perdão de Cristo. Ele sabe que somos pó, e quer transformar esse pó em diamante. Além disso, é a melhor maneira de não acumular uma caixa de ovos em cima do seu armário!
* Oxigênio: tente prender a respiração por apenas cinco minutos e verá não só que o oxigênio existe, mas que você precisa dele para viver;
* Gravidade: jogue uma agulha de cima de um prédio e ela cairá (não tente pular do prédio, pois as conseqüências podem ser ruins).
A Palavra de Deus nos mostra que existem certos aspectos da vida cristã que também não podem ser vistos, mas que podem ser demonstrados. E a relação entre Cristo e a Igreja é uma delas!
"Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, 23-pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. 24-Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. 25-Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela 26-para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, 27-e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. 28-Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. 29-Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, 30-pois somos membros do seu corpo. 31-or essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne. 32-Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja. 33-Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito. " Efésios 5.22-33
Deus deseja ilustrar no casamento uma relação única que existe entre Cristo e a Igreja. Nenhum outro tipo de relacionamento representa tão intimamente esta união. Nem mesmo o amor entre mãe e filho é tão íntimo quanto o casamento, pois apenas marido e mulher formam “uma só carne”. Portanto, se os casados querem cumprir seu propósito neste mundo de glorificar a Deus com suas vidas, precisam ter um casamento que reflita a união entre Cristo e a Igreja. Tanto o marido como a esposa têm a sua participação nisso, embora de formas diferentes.
Quando o texto bíblico acrescenta a expressão “como ao Senhor”, está colocando um padrão altíssimo para a mulher. Ela deve ser submissa ao marido da mesma forma em que deve estar debaixo da autoridade do próprio Cristo.
Este tipo de submissão não é devida apenas ao marido. Todas as pessoas devem ser submissas a todas as autoridades, pois a Bíblia afirma que toda autoridade procede de Deus. É Ele quem concede autoridade ao presidente, aos governadores, aos juízes, ao seu patrão, etc. Por isso, aqueles que têm problemas em se submeter a elas, demonstram ter problemas em se submeter à autoridade do próprio Deus.
Por outro lado, a mulher que se submete ao marido demonstra ter um coração submisso ao próprio Cristo, e, neste sentido, sua vida manifesta o tipo de submissão que a Igreja deve ao Senhor. Deus é glorificado por isso, pois Sua autoridade é exaltada por mulheres que voluntariamente se sujeitam ao marido por reconhecerem, por detrás dele, a autoridade que vem do próprio Deus.
Em seguida, Paulo mostra porque a submissão da mulher ao marido é algo tão importante: porque representa a submissão que a própria Igreja deve a Cristo.
Ser submissa não significa ser inferior ao homem, ou que a mulher tem menos valor dentro da família, mas sim que, dentro do lar, o marido foi colocado por Deus como sendo a autoridade final. E podemos perceber que submissão não é sinônimo de ser inferior dentro da Trindade. Temos três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Os três são igualmente Deus, mas, no entanto, existe uma hierarquia de autoridade entre Eles, na qual o Pai está acima. O fato de Jesus estar abaixo nesta hierarquia não significa que Ele é menos Deus, ou menos importante.
Todos os seres humanos são iguais perante a lei. Não existe alguém que tenha mais valor do que outro. No entanto, existe diferença de autoridade entre as pessoas. Um juiz, como pessoa, possui o mesmo valor do que eu, mas por causa de sua função, ele tem autoridade sobre mim, e eu devo me submeter a ele.
Diante disso, podemos chegar às seguintes conclusões práticas:
- Depois que o marido tomar uma decisão final (após uma conversa com a esposa), a esposa deve acatar a decisão sem crítica negativa ou rebeldia.
- a mulher não deve tentar mandar no marido de forma indireta, através de chantagem emocional (lágrimas) e usando o sexo como arma.
- é sábio que o marido tome as decisões junto com a esposa. Porém, em caso de divergência, a decisão final é do marido;
- mulheres, consultem seus maridos antes de tomar uma decisão;
- evite criticar de maneira errada as decisões do marido;
- fale para seu marido aquilo que você espera dele como líder, não espere que ele adivinhe sua vontade;
- não se rebele diante das decisões de seu marido, a menos que tenha um motivo bíblico.
O texto bíblico nos mostra que o padrão de Deus para os maridos também é altíssimo. Eles devem amar suas esposas da mesma forma que Jesus amou a Igreja. E o amor de Cristo se manifestou por nós especialmente através de Seu sacrifício na cruz em nosso favor.
A Bíblia nos mostra que o sacrifício de Jesus pela igreja teve um objetivo. Ele foi feito com o propósito de santificá-la, para aperfeiçoá-la.
No verso 28, Paulo diz: “Assim também os maridos devem amar a sua mulher”. Isso significa que, de certa forma, Deus espera que o amor dos maridos se manifeste em sacrifício que produza crescimento e santificação na vida das esposas. Os maridos são, portanto, pastores de suas esposas.
O sacrifício que Deus espera dos maridos em relação às suas esposas não é de qualquer natureza. Existem maridos que se sacrificam no trabalho para dar boas condições financeiras para a esposa. Existem aqueles que se empenham em satisfazer a esposa emocionalmente, socialmente ou sexualmente. Porém, a Bíblia ordena que os maridos cuidem de suas esposas espiritualmente. O sacrifício, de acordo com o texto, é para produzir santificação.
Maridos, não vale a pena conquistar o mundo (negócios) e perder a sua esposa e família. Dedique tempo à sua esposa. Não precisa ser horas do seu dia, mas planeje-se para sempre ter tempo para ela.
- proporcione tempo para que sua esposa busque a Deus;
- lidere espiritualmente o seu lar (orações, conversas, culto doméstico, etc);
- Tempo de sofá: Pode ser apenas quinze a vinte minutos do seu dia para se sentar com sua esposa e perguntar como foi o dia dela e ouvi-la.
- Tempo devocional: o marido também é o líder espiritual da família. Separe um tempo para orar e ler a Bíblia com sua esposa para que vocês possam crescer juntos.
Assim como Cristo ama a Igreja, que é o Seu corpo, nós devemos amar nossa esposa, pois ela é o nosso corpo. A Bíblia diz que quando nos casamos ocorre a união mais profunda entre dois seres humanos: os dois se tornam uma só carne. Também ensina que já não temos mais poder sobre o nosso corpo, pois ele pertence ao nosso cônjuge (1 Coríntios 7.4). Por isso, ao amar sua esposa, na verdade, estará amando a si mesmo:
Ao fazer isso, estamos manifestando o amor que Cristo tem pela Igreja. A relação entre as duas coisas é tão íntima que Paulo começa o verso 31 falando do casamento e no 32 afirma estar se referindo, na verdade, a Cristo e à igreja. E a conclusão, em seguida é:
O seu casamento está sendo uma ilustração fiel do relacionamento entre Cristo e a igreja? Para que seja assim, é preciso investir no relacionamento. É preciso conversar, buscar a Deus (separados e juntos), orar, e praticar os princípios bíblicos.
Que a glória do Deus invisível se torne visível às pessoas por meio do seu casamento.